Como os robôs fazem parte da tecnologia do futuro?

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Uma discussão que dificilmente vai ficar velha é sobre futuro. E quando falamos de futuro, há uma imagem muito icônica que envolve robôs, carros voadores e coisas do tipo, não é mesmo?

Falando nisso, os robôs são são bastante explorados por várias expressões artísticas, da literatura ao cinema. Não é brincadeira a quantia de dinheiro que Hollywood faturou com os filmes como Exterminador do Futuro, Blade Runner, Wall-E, Transformers e, como deixar de fora, a saga Star Wars. Mas apesar da fleuma do C-3PO ou do estrago provocado pelo T-1000, os robôs que estão à nossa volta são um pouco diferentes.

O que são robôs?

São dispositivos, criados pelos homens, capazes de desenvolver tarefas de maneira autônoma. Esses dispositivos eletromecânicos podem atuar de várias formas e em diferentes setores, tudo vai depender da forma como esses robôs foram criados e programados. Mas nem todos andam e falam ou se passam por humanos, como os replicantes da futurista Los Angeles de novembro de 2019 onde se caçam andoides (sim, o futuro de Ridley Scott já é passado).

A maioria dos chamados robôs, hoje, são aplicações. Softwares que funcionam com base em estruturas robustas de hardware para resolver problemas baseados em dados. Por exemplo, o IBM Watson, o robô advogado. Os mais simples, conversam com você nos chats de inúmeros websites. De volta à ficção, o assustador Hal 9000, de 2001, uma Odisseia no Espaço – outra data que já ficou pra trás. Mas vamos aqui entrar mais a fundo nos que se enquadram na visão clássica, aqueles que se movem por aí.

Robôs: tecnologia do futuro?

Costumamos enxergar o futuro como algo muito distante, quando o dia de amanhã, ou até o minuto seguinte, na sua perspectiva mais literal possível, já é futuro. Dito isso, é importante ter em mente que a tecnologia do futuro é construída do que temos hoje. A chamada inovação incremental, quando se melhora ou ajusta o que já existe, é mais comum do que a inovação disruptiva, quando surge algo que rompe por completo com o modelo anterior.

Os robôs, por exemplo, já estão entre nós, mas ainda têm muito o que evoluir. Na indústria, por exemplo, não são mais novidade há muito tempo. Na sua casa, você pode ter um aspirador de pó que sabe qual trabalho executar, sozinho. Ainda assim, robôs estão sempre no imaginário da tecnologia do futuro. A mais recente evolução dessa classe, por exemplo, foi o desenvolvimento de robôs orgânicos. É estranho pensar em robôs como criaturas vivas, não é? Mas já é real, existe! E não é em Blade Runner.

Usando células-tronco embrionárias de uma espécie de sapo africano, cientistas criaram os chamados Xenobots. São robôs capazes de trabalhar em equipe, nadar e sobreviver durante dias e até semanas sem precisar repor energia. Um dos líderes da pesquisa, Joshua Bongard, os descrevem da seguinte forma:

“Eles não são um robô tradicional, nem uma espécie conhecida de animal. São uma nova classe de artefato: um organismo vivo, mas programável.”

Os Xenobots podem ter inúmeros tarefas como ajudar na limpeza dos oceanos ou carregar medicamentos no corpo de um paciente, por exemplo. Estamos falando da evolução da nanotecnologia, coisa que pode desencadear o futuro de outras áreas, como a medicina, citada no exemplo anterior.

Animais robóticos

Aves, quadrúpedes, répteis, insetos e até moluscos que não são feitos de carbono, mas de liga metálica, plástico, silício e outros elementos sintéticos. Empresas, como a Boston Dynamics ou a Festo Robotics, e centros de pesquisa ligados à universidades, como o MIT, têm observado a natureza selvagem para replicar seus movimentos. Até borboletas-robôs já existem. E são dotados de rudimentos do que poderá se tornar, de fato, inteligência artificial.

Estes projetos, com investimentos pesados, vão muito além do entretenimento. Cachorros, cavalos poderão, muito em breve, substituir seres humanos com muita vantagem em situações perigosas. Inclusive, com a capacidade de tomar algumas decisões de forma autônoma e de aprender com as experiências. Voltando ao cinema, parece que aqueles robôs-aranha espiões de Minority Report já saíram das telas.

As novas tecnologias

De mãos dadas com a tecnologia do futuro, estão as novas tecnologias. Como já conversamos antes, mais viável do que a ideia de criação e algo genuinamente novo, está a evolução de tecnologias já existentes, o que não deixa de resultar em novas tecnologias, uma vez aperfeiçoadas. Vejamos alguns exemplos:

  • Conexão móvel;
  • Realidade aumentada;
  • Realidade virtual;
  • Assistentes virtuais;
  • Impressoras 3D;
  • Machine learning;
  • Engenharia genética;

Existem, também, várias ideias que compõem o imaginário futurístico que as novas tecnologias poderão transformar em realidade, tais como:

  • Turismo espacial;
  • Carros voadores (finalmente!);
  • Hyperloop;
  • Novas habilidades para humanos através de próteses e até roupas;
  • Robôs sendo responsáveis por tarefas automatizáveis…

Entre a tecnologia do futuro e as novas tecnologias já vimos que os robôs vão ser cada vez mais presentes e evoluídos. Qual seu palpite acerca da evolução dessas criaturas que agora já passam a ter vida? O que tem a falar sobre classes como as dos Cyborgues e Androides, por exemplo?

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